domingo, 31 de outubro de 2010

Eleições.


Agora é desição!
Estamos no segundo turno e devemos escolher aquele que será o futuro lider dessa "zona" que é o Brasil!

E, independente de quem ganhe, vamos ter que confiar o futuro do nosso tão amado pais em suas mãos.
Então...eu ía dizer: "Vamos votar com consciência...", mas como só há dois candidatos então...vote em quem você preferir ou vote nulo...sei lá!

Só espero que o futuro presidente (ou presidenta) governe com seriedade e com respeito ao povo.

É só...

sábado, 30 de outubro de 2010

Enlatado Americano!


"O Dia das Bruxas (Halloween é o nome original na língua inglesa) é um evento tradicional e cultural, que ocorre nos países anglo-saxônicos, com especial relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, tendo como base e origem as celebrações dos antigos povos (não existe referências de onde surgiram essas celebrações).

O Halloween é uma festa comemorativa celebrada todo ano no dia 31 de outubro, véspera do dia de Todos os Santos. Ela é realizada em grande parte dos países ocidentais, porém é mais representativa nos Estados Unidos. Neste país, levada pelos imigrantes irlandeses, ela chegou em meados do século XIX."

História do Dia das Bruxas
''A história desta data comemorativa tem mais de 2500 anos. Surgiu entre o povo celta, que acreditavam que no último dia do verão (31 de outubro), os espíritos saiam dos cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos. Para assustar estes fantasmas, os celtas colocavam, nas casas, objetos assustadores como, por exemplo, caveiras, ossos decorados, abóboras enfeitadas entre outros.

"Por ser uma festa pagã foi condenada na Europa durante a Idade Média, quando passou a ser chamada de Dia das Bruxas. Aqueles que comemoravam esta data eram perseguidos e condenados à fogueira pela Inquisição.Com o objetivo de diminuir as influências pagãs na Europa Medieval, a Igreja cristianizou a festa, criando o Dia de Finados (2 de novembro)."

Símbolos e Tradições

''Esta festa, por estar relacionada em sua origem à morte, resgata elementos e figuras assustadoras. São símbolos comuns desta festa: fantasmas, bruxas, zumbis, caveiras, monstros, gatos negros e até personagens como Drácula e Frankestein.
As crianças também participam desta festa. Com a ajuda dos pais, usam fantasias assustadoras e partem de porta em porta na vizinhança, onde soltam a frase “doçura ou travessura”. Felizes, terminam a noite do 31 de outubro, com sacos cheios de guloseimas, balas, chocolates e doces.''

Halloween no Brasil

''No Brasil a comemoração desta data é recente. Chegou ao nosso país através da grande influência da cultura americana, principalmente vinda pela televisão. Os cursos de língua inglesa também colaboram para a propagação da festa em território nacional, pois valorização e comemoram esta data com seus alunos: uma forma de vivenciar com os estudantes a cultura norte-americana."

"Muitos brasileiros defendem que a data nada tem a ver com nossa cultura e, portanto, deveria ser deixada de lado. Argumentam que o Brasil tem um rico folclore que deveria ser mais valorizado.
Para tanto, foi criado pelo governo, em 2005, o Dia do Saci (comemorado também em 31 de outubro)."


Eu ,particularmente, acho uma grande besteira comemorar essa data no Brasil.
Não tem nada a ver com nossa cultura!

Os brasileiros importaram um "enlatado americano" que não acrescenta nada em nossas vidas. Muitos brasileiros nem sabem o significado dessa data, pra muitos é só mais um pretesto pra ir às baladas.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

No trem.


Hoje eu fui á São-Paulo levar as papeladas para o registro do meu novo emprego (é...as tetas do governo já secaram...). Para chegar até meu destino embarquei no trem.

Pode parecer meio estúpido o que vou dizer: eu gosto de andar de trem.
Não que seja divertido, na hora do "rush" não é nada divertido, mas pelo fato de haver uma diversidade de pessoas no mesmo ambiente se torna algo interessante.

Veja o meu ponto de vista: no trem você encontra todos os tipos de pessoas. Os que estão indo trabalhar e aproveitam o tempo da viagem para dormir, jovems indo para faculdade, mães com crianças no colo, o vendedor e suas bugigangas com utilidades duvidosas, casais de namorados, pessoas com o olhar distantes, idosos que nunca se viram mas conversam como se conhecem desde jovems e um rapaz em pé escrevendo esse artigo. Eu!

Adoro observar cada pessoa, imaginando seus conflitos, suas alegrias e tristezas.
Nessa observação notei três senhores (um deles um pouco mais jovem que os outros dois) que conversavam como se fossem grandes amigos, nem sei se conheciam um ao outro.
Como eu estava bem proximo notei que falavam sobre Deus: "Com Deus não se brinca!", disse um deles com um ar de seriedade.

Percebi que falavam sobre pessoas que, de certo modo, desprezam Deus.
Pessoas que vivem suas vidas como se Deus fosse um objeto que esquecemos em casa ou O deixamos na igreja para o próximo domingo.

Fiquei pensando se permitimos que  Deus faça parte de nossas vidas ou O deixamos de lado. Ele quer fazer parte de nossas vidas. Mas estamos tão preocupados com nosso dia-a-dia, com nossa correria que acabamos desprezando-O.

Bom...era isso que eu queria compartilhar com vocês...espero que possamos deixá-Lo fazer parte de nossas vidas a cada dia...eu principalmente.

Até a próxima viagem!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

A bolinha de papel, Serra mentiroso e a manipulação da Rede Globo!



Enquanto a Rede Globo "Manipuladora" dizia em sua matéria, no Jornal Nacional, que José Serra (também conhecido como "Zé") havia sido atingido por um rolo de fita adesiva, o SBT com um jornalismo sério e verdadeiro mostrou que o mesmo havia sido atingido por...uma bolinha de papel! Isso mesmo...todo esse "bafafá" por uma bolinha de papel!!!

                                                    "E o Oscar vai para..."

Após ser atingido pela bolinha, Serra continua sua caminhada como se nada tivesse acontecido. Nem sentiu dor!
A caminhada já estava tumultuada pois havia militantes do PT protestando...aí o "pau comeu" entre militantes do PT e PSDB (bando de vagabundos!!!).

Serra então decide ir embora mas...recebe um telefone (seria o E.T Bilú ou seu marqueteiro) e logo leva as mãos à cabeça, como se estivesse sentindo dor...seja homem! Foi só uma bolinha de papel!!!
Esse é o tipo de pessoa que quer ser o futuro presidente do Brasil...um mentiroso!!!
E essa é o tipo de "TV" (Rede Globo) que entra nos lares de milhões de brasileiros!!!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Eu odeio novelas!!!


 Novelas são "bosta"...principalmente as da Globo!

Ano após ano as tramas são as mesmas: Uma familia dona de uma grande empresa; um marido cuja a esposa o trai na cara larga e ele, que é um "corno manso", a perdoa sem ter um arrependimento verdadeiro por parte dela; um assassino "misterioso" ( impressionante como a policia é incompetente nas novelas); uma amante obssessiva disposta a acabar com um casamento; dilemas morais extremamente vasios; um filho(a) que não conhece o pai ou a mãe; todos os personagens gostam de samba e carnaval, até desfilam nas escolas de samba; e no final da novela todos, eu disse TODOS os personagens estão juntos numa grande festa de casamento!!!

Isso é o que esses "autores" escrevem. E se dissem "ótimos" escritores, mas na minha opinião: Não conseguem criar algo ORIGINAL, criam personagens mal construídos e sem motivações.
Sem contar o fato das novelas deixarem as pessoas alienadas!

Eu prefiro assistir séries como: House, Lost, Prison break e outras séries inteligentes que hà por aí... pois hà conteúdo. Prefiro também assistir filmes bem construídos  que nos chocam, emocionam e nos fazem pensar.

Posso parecer chato, mas estou sendo sincero em relação a programação da tv brasileira. Ela é um lixo!
Há poucos programas que realmente merecem ser assistidos, CQC é um deles. Nem os programas "evangélicos" se salvam, são todos ruins.

Ainda bem que existe tv a cabo.

Carta aberta de Marina a Dilma e Serra.


Prezada Dilma Roussef,
Prezado José Serra,


Agradeço, inicialmente, a deferência com que ambos me honraram ao manifestar interesse em minha colaboração e a atenção que dispensaram às propostas e ideias contidas na “Agenda para um Brasil Justo e Sustentável” que nós, do Partido Verde, lhes enviamos neste segundo turno das eleições presidenciais de 2010. 

Embora seus comentários à  Agenda mostrem afinidades importantes com nosso programa, gostaríamos que avançassem em clareza e aprofundamento no que diz respeito aos compromissos. Na verdade, entendemos que somos o veículo para um diálogo de ambos com os eleitores a respeito desses temas. Nesse sentido, mantemo-nos na posição de mediadores, dispostos a continuar colaborando para que esse processo alcance os melhores resultados. 

Aos contatos que tivemos e aos documentos que compartilhamos, acrescento esta reflexão, que traz a mesma intenção inicial de minha candidatura: debater o futuro do Brasil. 

Quero afirmar que o fato de não ter optado por um alinhamento neste momento não significa neutralidade em relação aos rumos da campanha. Creio mesmo que uma posição de independência, reafirmando ideias e propostas, é a melhor forma de contribuir com o povo brasileiro. 

Já disse algumas vezes que me sinto muito feliz por, aos 52 anos, estar na posição de mantenedora de utopias, como os brasileiros que inspiraram minha juventude com valores políticos, humanos, sociais e espirituais. Hoje vejo que utopias não são o horizonte do impossível, mas o impulso que nos dá rumo, a visão que temos, no presente, do que será real e terreno conquistado no futuro. 

É com esse compromisso da maturidade pessoal e política e com a tranquilidade dada pelo apreço e respeito que tenho por ambos que ouso lhes dirigir estas palavras.

Quando olhamos retrospectivamente a história republicana do Brasil, vemos que ela é marcada pelo signo da dualidade, expressa sempre pela redução da disputa política ao confronto de duas forças determinadas a tornar hegemônico e excludente o poder de Estado. Republicanos X monarquistas, UDN X PSD, MDB X Arena e, agora, PT X PSDB. 

Há que se perguntar por que PT e PSDB estão nessa lista. É uma ironia da História: dois partidos nascidos para afirmar a diversidade da  sociedade brasileira, para quebrar a dualidade existente à época de suas formações, se deixaram capturar pela lógica do embate entre si até as últimas consequências. 

Ambos, ao rejeitarem o mosaico indistinto representado pelo guarda-chuva do MDB, enriqueceram o universo político brasileiro criando alternativas democráticas fortes e referendadas por belas histórias pessoais e coletivas de lutas políticas e de ética pública. 

Agora, o mergulho desses partidos no pragmatismo da antiga lógica empobrece o horizonte da inadiável mudança política que o país reclama. A agressividade de seu confronto pelo poder sufoca a construção de uma cultura política de paz e o debate de projetos capazes de reconhecer e absorver com naturalidade as diferentes visões, conquistas e contribuições dos diferentes segmentos da sociedade, em nome do bem-comum. 

A permanência dessa dualidade destrutiva é característica de um sistema politico que não percebe a gravidade de seu descolamento da sociedade. E que, imerso no seu atraso, não consegue dialogar com novos temas, novas preocupações, novas soluções, novos desafios, novas demandas, especialmente por participação política. 

Paradoxalmente, PT e PSDB, duas forças que nasceram inovadoras e ainda guardam a marca de origem na qualidade de seus quadros, são hoje os fiadores desse conservadorismo renitente que coloniza a política e sacrifica qualquer utopia em nome do pragmatismo sem limites.

Esse pragmatismo, que cada um usa como arma, é também a armadilha em que ambos caem e para a qual levam o país. Arma-se o eterno embate das realizações factuais, da guerra de números e estatísticas, da reivindicação exclusivista de autoria quase sempre sustentada em interpretações reducionistas da história.

Na armadilha, prende-se a sociedade brasileira, constrangida a ser apenas torcida quando deveria ser protagonista, a optar por pacotes políticos prontos que pregam a mútua aniquilação.

Entendo, porém, que o primeiro turno de 2010 trouxe uma reação clara a esse estado de coisas, um sinal de seu esgotamento. A votação expressiva no projeto representado por minha candidatura e de Guilherme Leal sinaliza, sem dúvida, o desejo de um fazer político diferente.

Se soubermos aproveitá-la com humildade e sabedoria, a realização do segundo turno, tendo havido um terceiro concorrente com quase 20 milhões de votos, pode contribuir decisivamente para quebrar a dualidade histórica que tanto tem limitado os avanços políticos em nosso país. 

Esta etapa eleitoral cria uma oportunidade de inflexão para todos, inclusive ou principalmente para vocês que estão diante da chance de, na Presidência da República, liderar o verdadeiro nascimento republicano do Brasil.  

Durante o primeiro turno, quando me perguntavam sobre como iria compor o governo e ter sustentação no Congresso Nacional, sempre dizia que, em bases programáticas, iria governar com os melhores de cada partido. Peço que vejam na votação concedida à candidatura do PV algo que ultrapassa meu nome e que não se deixem levar por análises ligeiras. 

Esses votos não são uma soma indistinta de pendores setoriais. Eles configuram, no seu conjunto, um recado político relevante. Entendo-os como expressão de um desejo enraizado no povo brasileiro de sair do enquadramento fatalista que lhe reservaram e escolher outros valores e outros conteúdos para o desenvolvimento nacional. 

E quem tentou desqualificar principalmente o voto evangélico que me foi dado, não entendeu que aqueles com quem compartilho os valores da fé cristã evangélica, vão além da identidade espiritual. Sabem que votaram numa proposta fundada na diversidade, com valores capazes de respeitar os diferentes credos, quem crê e quem não crê. E perceberam que procurei respeitar a fé que professo, sem fazer dela uma arma eleitoral.

Os exemplos de cristãos como Martin Luther King e Nelson Mandela e do hindu Mahatma Ghandi mostram que é  possível fazer política universal com base em valores religiosos. São inspiração para o mundo. Não há porque discriminar ou estigmatizar convicções religiosas ou a ausência delas quando, mesmo diferentes, nos encontramos na vontade comum de enfrentar as distorções que pervertem o espaço da política. Entre elas, a apropriação material e imaterial indevida daquilo que é público, seja por meio de corrupção ou do apego ao poder e a privilégios; a má utilização de recursos e de instrumentos do Estado; e o boicote ao novo. 

Assim, ao contrário de leituras reducionistas, o apoio que recebi dos mais diversos setores da sociedade revela uma diferença fundamental entre optar e escolher. Na opção entre duas coisas pré-colocadas e excludentes, o cidadão vota “contra” um lado, antes mesmo de ser a favor de outro. Na escolha, dá-se o contrário: o voto se constrói na história, na ampliação da cidadania, na geração de novas alternativas em uma sociedade cada vez mais complexa. 

A escolha, agora, estende-se a vocês. É a atitude de vocês, mais que o resultado das urnas, que pode demarcar uma evolução na prática política no Brasil. Podemos permanecer no espaço sombrio da disputa do poder pelo poder ou abrir caminho para a política sustentável que será imprescindível para encarar o grande desafio deste século, que é global e nacional. 

Não há mais como se esconder, fechar os olhos ou dar respostas tímidas, insuficientes ou isoladas às crises que convergem para a necessidade de adaptar o mundo à realidade inexorável ditada pelas mudanças climáticas. Não estamos apenas diante de fenômenos da natureza. 

O mega fenômeno com o qual temos que lidar é o do encontro da humanidade com os limites de seus modelos de vida e com o grande desafio de mudar. De recriar sua presença no planeta não só por meio de novas tecnologias e medidas operacionais de sobrevivência, mas por um salto civilizatório, de valores. 

Não se trata apenas de ter políticas ambientais corretas ou a incentivar os cidadãos a reverem seus hábitos de consumo. É necessária nova mentalidade, novo conceito de desenvolvimento, parâmetros de qualidade de vida com critérios mais complexos do que apenas o acesso crescente a bens materiais. 

O novo milênio que se inicia exige mais solidariedade, justiça dentro de cada sociedade e entre os países, menos desperdício e menos egoísmo. Exige novas formas de explorar os recursos naturais, sem esgotá-los ou poluí-los. Exige revisão de padrões de produção e um fortíssimo investimento em tecnologia, ciência e educação.

É esse, em síntese, o sentido do que chamamos de Desenvolvimento Sustentável e que muitos, por desconhecimento ou má-fé, insistem em classificar como mera tentativa de agregar mais alguns cuidados ambientais ao mesmo paradigma vigente, predador de gente e natureza. 

É esse mesmo Desenvolvimento Sustentável que não existirá se não estiver na cabeça e no coração dos dirigentes políticos, para que possa se expressar no eixo constitutivo da força vital de governo. Que para ganhar corpo e escala precisa estar entranhado em coragem e determinação de estadista. Que será apenas discurso contraditório se reduzido a ações fragmentadas logo anuladas por outras insustentáveis, emanadas do mesmo governo. 

E, finalmente, é esse o Desenvolvimento Sustentável cujos objetivos não se sustentarão se não estiver alicerçado na superação da inaceitável, desumana e antiética desigualdade social. Esta é ainda a marca mais resistente da história brasileira em todos os tempos, em que pesem os inegáveis avanços econômicos dos últimos 16 anos, que nos levaram à estabilidade econômica, e das recentes conquistas sociais que tiraram da linha da pobreza mais de 24 milhões de pessoas e elevaram à classe média cerca de 30 milhões de pessoas.

A sociedade, em sua sábia intuição, está entendendo cada vez mais a dimensão da mudança e o compromisso generoso que ela implica, com o país, com a humanidade e com a vida no Planeta.  Os votos que me foram dados podem não refletir essa consciência como formulação conceitual, mas estou certa de que refletem o sentimento de superação de um modelo. E revelam também a convicção de que o grande nó está na política porque é nela que se decide a vida coletiva, se traçam os horizontes, se consolidam valores ou a falta deles. 

Essa perspectiva não foi inventada por uma campanha presidencial. Os votos que a consagram estão sendo gestados ao longo dos últimos 30 anos no Brasil, desde que a luta pela reconquista da democracia juntou-se à defesa do meio ambiente e da qualidade de vida nas cidades, no campo e na floresta. 

Parte importante da nossa população atualizou seus desafios, desejos e perspectivas no século 21. Mas ainda tem que empreender um esforço enorme e muitas vezes desanimador para ser ouvida por um sistema político arcaico, eleitoreiro, baseado em acordos de cúpula, castrador da energia social que é tão vital para o país quanto todas as energias de que precisamos para o nosso desenvolvimento material. 

Estou certa de que estamos no momento ao qual se aplica a frase atribuída a Victor Hugo: “Nada é mais forte do que uma idéia cujo tempo chegou”.

O segundo turno é uma nova chance para todos. Para candidatos e coligações comprometerem-se com propostas e programas que possam sair das urnas legitimados por um vigoroso pacto social entre eleitos e eleitores. Para os cidadãos, que podem pensar mais uma vez e tornar seu voto a expressão de uma exigência maior, de que a manutenção de conquistas alie-se à correção de erros e ao preparo para os novos desafios. 

Mesmo sem concorrer, estamos no segundo turno com nosso programa, que reflete as questões aqui colocadas. Esta é a nossa contribuição para que o processo eleitoral transcenda os velhos costumes e acene para a sustentabilidade política que almejamos. 

Como disse, ousei trazer a vocês essas reflexões, mas não como formalidade ou encenação política nesta hora tão especial na vida do pais. Foi porque acredito que há terreno fértil para levarmos adiante este diálogo. Sei disso pela relação que mantive com ambos ao longo de nossa trajetória política. 

De José Serra guardo a experiência de ter contado com sua solidariedade quando, no Senado, precisei de apoio para aprovar uma inédita linha de crédito para os extrativistas da Amazônia e para criar subsídio para a borracha nativa. Serra dispôs-se a ele mesmo defender em plenário a proposta porque havia o risco de ser rejeitada, caso eu a defendesse. 

Com Dilma Roussef, tenho mais de cinco anos de convivência no governo do presidente Lula. E, para além das diferenças que marcaram nossa convivência no governo, essas diferenças não impediram de sua parte uma atitude respeitosa e disposição para a parceria, como aconteceu na elaboração do novo modelo do setor elétrico, na questão do licenciamento ambiental para petróleo e gás e em outras ações conjuntas. 

Estou me dirigindo a duas pessoas dignas, com origem no que há de melhor na história política do país, desde a generosidade e desprendimento da luta contra a ditadura na juventude, até a efetividade dos governos de que participaram e participam para levar o país a avanços importantes nas duas últimas décadas. 

Por isso me atrevo, seja quem for a assumir a Presidência da República, a chamá-los a liderar o país para além de suas razões pessoais e projetos partidários, trocando o embate por um debate fraterno em nome do Brasil. Sem esconder as divergências, vocês podem transformá-las no conteúdo do diálogo, ao compartilhar idéias e propostas, instaurando na prática uma nova cultura política.

Peço-lhes que reconheçam o dano que a política atrasada impõe ao país e o risco que traz de retrocessos ainda maiores. Principalmente para os avanços econômicos e sociais, que a sociedade brasileira, com justa razão, aprendeu a valorizar e preservar.

Espero que retenham de minha participação na campanha a importância do engajamento dos jovens, adolescentes e crianças, que lhes ofereçam espaço de crescimento e participação. Que acreditem na capacidade dos cidadãos e cidadãs em desejar o novo e mostrar essa vontade por meio do seu voto. Que reconheçam na sociedade brasileira uma sociedade adulta, o que pressupõe que cada eleitor escolha o melhor para si e para o país e o expresse, de forma madura, livre e responsável, sem que seu voto seja considerado propriedade de partidos ou de políticos. Pois, como repeti inúmeras vezes no primeiro turno, o voto não era meu, nem da Dilma, nem do Serra. O voto é e sempre será do eleitor e de sua inalienável liberdade democrática. 

Esta é minha contribuição, ao lado das diretrizes de programa de governo que são um retrato do amadurecimento de quase 30 anos de construção do socioambientalistmo no Brasil. Espero que a acolham como ela é dada, com sinceridade. A utopia, mais que sinal de ingenuidade, é mostra de maturidade de um povo cujo olhar eleva-se acima do chão imediato e anseia por líderes capazes de fazer o mesmo.

Que Deus continue guiando nossos caminhos e abençoando nossa rica e generosa nação. 

Marina Silva

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

"Renascidos das cinzas".


Como o próprio presidente do Chile, Sebastián Piñera, disse: “É uma noite que o mundo não esquecerá”.
E realmente não esquecerá!

O resgate desses mineiros, trasmitido ao vivo para todo o planeta no dia 13/10/2010, foi a maior  demosntração de humanisno já visto.
Como não se emocionar com o reencontro desses mineiros com suas esposas, filhos e amigos depois de 69 dias presos em uma mina a 700 metros de profundidade.

O que era pra ser uma grande tragédia (a previsão de retirada era para o natal) se transformou em uma vitória triunfal da vida. A sonda Fênix penetrou a terra e trouxe de volta à vida todos os 33 mineiros.
Era como se a terra estivesse em trabalho de parto, com todos na expectativa de verem os "recém- nascidos".

                            Mario Sepúlveda, rouba a cena com seu bom humor.

Foi uma verdadeira demonstração de amor a vida, de fé e esperança. Fiquei impressionado com a disposição de cada mineiro retirado, com alívio de ter saído do "inferno" e ansiosos para viver uma nova vida. Um exemplo disso foi o mineiro Mario Sepúlveda que, após ter saido da capsula, demonstrou bom humor e distribuiu pedras para os ministros e para o presidente.
"Estive com DEUS e o diabo. Os dois brigaram e DEUS venceu, me agarrei à sua mão e em nenhum momento titubeei" - disse junto a familia em uma entrevista.
Temos muito que aprender com esses 33 sobreviventes, deram um exemplo de união, liderança e de amor ao próximo. E, por mais que a situação fosse adversa, não perderam a fé.
A palavra de DEUS diz em Salmo 95:4 :

 "Nas suas mãos estão as profundezas da terra, e as alturas dos montes são suas."

Foi com esse versículo que eles se apegaram, sabendo que não estavam sozinhos pois DEUS esteve com eles nessa situação e se mostrou FIEL até o fim.

Espero que possamos aprender  com esses mineiros o verdadeiro valor da vida.

                          Alex Vega, com a biblia na mão, mostra a camiseta com o Salmo
                                   95.

sábado, 9 de outubro de 2010

"O Grande Irmão".


Lançado para ser uma ferramenta de localização de ruas de todo o mundo, com imagens do local desejado, o Google Street View está "bombando" na internet com imagens bizarras do cotidiano. Pessoas vomitando; homem olhando cartazes em um cinema pornô; pedestre defecando na calçada; etc...

Não que não veríamos as situações se estivessemos no local mas...está na internet para milhões de pessoas verem!
Com isso surge discussões sobre a intimidade das pessoas. Parece que George Orwell adivinhou o futuro ao escrever o  livro "1984" (escrito em 1948),  onde a   população  é constantemente   vigiada por   câmeras filmadoras por um regime totalitário denominado "O Grande Irmão". Não que vivemos em um regime parecido com o descrito no livro, mas é impossivel não se sentir vigiado ou observado o tempo todo ou querer ser visto a todo custo.

Vivemos em uma época em que é importante aparecer, se exibir colocando fotos e videos na internet para que estranhos do mundo todo possam compartilhar e observar. Já se foi o tempo em que fotografias eram coisas particulares, só a familia e amigos as viam e não o mundo. Hoje  as pessoas tiram uma foto na fila do cinema ou em frente a um espelho (imprescionante  como um  grupo de amigas  não  podem  ver um espelho e...retira  a câmera digital da bolsa e faz uma fotografia fazendo "biquinho") fotografia deixou de ser arte, deixou de ser algo  que você  esperace o momento   certo para  eterniza-lá,  fotografia  digital  veio para facilitar   e   não "empobrecer".

E nem vou entrar no assunto  dos reality shows, programas que fazem a tv  brasileira  descer  no nível mais baixo que existe com cenas e situações deprimentes que me faz refletir o seguinte: Como um ser humano se submete a isso em busca de fama e dinheiro?

Em  tempos  em que  estar "online" é  mais  importante que estar em convívio   real com  as pessoas, e que inúmeras câmeras espalhadas pela cidade nos dá uma sensação de segurança (ás vezes elas repreendem crimes), e que vale tudo para se ter os tão sonhado 15 minutos de fama me pergunto: O que será da geração futura? Provavelmente hávera câmeras em nossos lares para que pessoas do mundo todo possam acompalhar nosso cotidiano pela internet.

Como diria George Well: "O Grande Irmão te vigia".






quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Recomendo: "Rocky Balboa".

Sem dúvida esse é um dos filmes mais motivacionais que já vi. Não que esse seja o seu propósito, mas não há como não se emocionar com a garra e determinação que Rocky demonstra.

Esse é o sexto filme do boxeador. Escrito e dirigido por Sylvestre Stallone a trama nos mostra Rocky tentando superar a morte de sua amada e ainda salvar a relação com o filho.
Ele ganha a vida em seu restaurante, onde narra suas lutas do passado. Vivendo uma vida sem muita satisfação.

Surge então em um programa de televisão uma luta, simulada em computador, entre Rocky e o atual campeão com carisma zero Mason Dixon. O computador dá a vitória por nocaute a Rocky. Com a polêmica da luta no computador, os empresário de Dixon tem a idéia de realizar a luta de verdade para ver quem, de fato, é o melhor.

 Rocky aceita o desafio. Mas sabe que não será facil vencer um jovem campeão e logo dá início ao seu treinamento, que alias é um dos melhores momento do filme, que mais parece um "flashback" nos remetendo aos cinco filmes anteriores: com a clássica música tema; a refeição com ovos crus   e a  cena da escadaria.

Mesmo sentindo o peso da idade (Rocky sofre de artrite, falta de agilidade... e outras dificuldades da terceira idade) ele terá de provar que o mito "Rocky Balboa" ainda é capaz de encarar mais um desafio. Como ele mesmo disse: "Niguém baterá tão forte quanto a vida. Porém, não se trata de quão forte pode bater, se trata de quão forte pode ser atingido e continuar seguindo em frente. É assim que a vitória é conquistada."

Um filme muito bem feito e emocionante que fará esquecer o péssimo "Rocky V" e ainda nos ensina que a vida é o nosso maior desafio.
Sou um grande fã da saga "Rocky" e esse sexto filme da série é o meu favorito. E sem dúvida é o melhor trabalho de Stallone, mostrando muita competência como escritor e diretor.

Nota: 8,5.


terça-feira, 5 de outubro de 2010

Deus é bom.



"Havia um súdito que dizia sempre para o rei que Deus é bom.Um dia saíram para caçar e um animal feroz atacou o rei e ele perdeu o dedo mínimo. O súdito ainda lhe disse:Deus é bom. O rei mandou prendê-lo.

Noutra caçada o rei foi capturado por índios antropófagos. Na hora do sacrifício o cacique percebeu que ele era imperfeito, porque lhe faltava um dedo. O rei foi solto e chegou para o súdito e disse-lhe: É verdade, Deus é bom. Mas, por que então eu lhe mandei para a prisão? O súdito respondeu: Porque se estivesse contigo eu seria sacrificado."

Este texto relata muito bem como que Deus usa situações adversas em nossas vidas para que sua bondade seja feita. Não que isso seja uma regra, Deus age de várias maneiras, mas muitas situações em nossas vidas que não parecem ter mais solução são na verdade o agir de Deus para um caminho melhor.

A bondade é um atributo de Deus, não do ser humano. Ele se revela fazer o bem ao seu povo. Sei que nos momentos difíceis de nossas vidas não percebemos que isso seja um agir de Deus, o que é normal pois temos sentimentos como o medo, e não vemos que tudo está em Seu controle.Ficamos angustiados, anciosos sem entender o por que estamos nessa situação. Mas como vimos no texto acima, mesmo nas piores situações Deus se mostra bondoso e assim entendemos o seu agir mesmo quando tudo parece perdido.

Fica aqui minha reflexão: Mesmo que não entendemos seu agir...Deus é bom.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A história do lápis.


"A avó estava escrevendo uma carta e o seu netinho lhe perguntou o que é que ela estava escrevendo, ao que ela respondeu que muito mais importante do que ela estava escrevendo era o lápis com que ela estava escrevendo.

Intrigado, o menino então lhe perguntou o que é que aquele lápis tinha de tão especial, ao que ela lhe disse que haviam nele cinco qualidades que se êle também as cultivasse fariam dele uma pessoa sempre em paz com o mundo.

Primeira qualidade: Você pode fazer grandes coisas , mas nunca deve esquecer que existe sempre uma mão que guia os seus passos. É essa mão que nós chamamos de Deus e que nós devemos sempre deixar que nos conduza na direção da Sua vontade ...

Segunda qualidade: De vez em quando eu preciso parar o que eu estou escrevendo e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco , mas no final êle fica mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores , porque elas farão de você uma pessoa melhor ...

Terceira qualidade: O lápis sempre permite que nós usemos uma borracha para apagar aquilo que escrevemos errado e isso nos ensina que corrigir uma coisa que fizemos não é necessàriamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça ...

Quarta qualidade: O que realmente importa no lápis não é a sua madeira ou a sua forma exterior , mas o grafite que está dentro dele. Portanto , cuide sempre daquilo que acontece dentro de você ...

Quinta qualidade: O uso do lápis sempre deixa marcas , da mesma maneira como tudo o que você faz na vida ... Portanto , procure ser consciente de todas as suas ações ... "
(Autor desconhecido)

Pior que tá não fica?



2010 o ano em que o Brasil elegeu um palhaço para o Congresso Nacional com 1,3 milhões de votos, se tornando o deputado federal mais votado dessa eleição.
É isso mesmo! Tiririca agora é um deputado federal!

Depois de semanas de campanha eleitoral, meu temor se concretizou, temos um deputado que não sabe o que irá fazer...pois ele próprio diz não saber o que faz um deputado!
Como ele conseguiu se eleger?
Seria um ato de protesto eleger Tiririca para o Congresso, o povo está cansado de tanta "palhaçada" e resolveram eleger um palhaço de verdade, ou seu marketing foi muito bom que conquistou a população com sua campanha cheio de "deboches" (devo confessar que ri um bocado).

Acho que a população errou em eleger Tiririca, à menos que prove que saiba ler, terá de propor, emendar, alterar, revogar e derrogar leis.Será que ele é apto à isso?
Não seria melhor, como protesto, votar em alguém competente?


Com isso o brasileiro mostra que não está preparado para escolher seus representantes, pois  não sabe votar.

Um exemplo disso é a eleição de Romário para deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro!
Romário...o jogador dos "mil gols" também nos representará no Congresso! Fora outros picaretas que estão por aí!!!

Nas mãos de pessoas despreparadas e sem experiência política, o que nos resta agora é esperar que eles provem que estamos errados, que eles mostrem alguma capacidade de exercer suas funções na vida política. Algo que eu acho difícil!

Com tantas "figuras" na política fica uma pergunta:
Pior que tá não fica?

sábado, 2 de outubro de 2010

Recomendo: "Remember Me".

Não é nenhuma obra-prima, mas é um bom filme sobre angústia, perda e conflitos familiares. Vamos à sinopse:

"O filme começa com o assassinato de uma mulher no metrô de Nova Iorque , em 1991, e mais tarde é revelado que era a mãe de uma jovem garota, que havia testemunhado o assassinato, chamada Ally Craig. Dez anos mais tarde, Tyler Hawkins é um rebelde de 21 anos que mora em Nova York e estuda na New York University. Ele tem um relacionamento difícil com seu pai, Charles, desde o suicidio de seu irmão. Ele e seu colega de quarto Aidan causam constantemente confusões pela cidade e, uma noite, eles encontram problemas com um policial chamado Neil. Mais tarde, Tyler e Aidan conhecem Ally, que estuda na mesma universidade, e logo descobrem que ela é a filha do policial. Aidan resolve que Tyler deve persuadir Ally e que seria a melhor maneira de se vingar de Neil, e ele relutantemente concorda. Após permanecerem juntos por algum tempo, os dois desabafam sobre as perdas que tiveram no passado e começam a se apaixonar um pelo outro."

Pode parecer mais um filme romântico "meloso", mas tem em seu roteiro assuntos fortes que poderiam acontecer na casa do vizinho ou em  nossa própria familia.

 Apesar   da   atuação   de   Robert   Pattinson   nos  remeter   ao   "vampiro"   Edward Cullen         
 (da saga"Crepuscúlo"), somos presentiados pela
ótima atuação de Pierce Brosnan  e  mostra ao
"vampiro" que ele tem muito à aprender  em 
atuação.

Com um final surpreendente e inesperável,  fica minha dica de um bom filme  de   drama  que
fará você pensar sobre o convívio familiar...ou não.

Nota: 7.